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Maldivas e Dubai com criança (part 1)


Maldivas

Quando ir? A melhor época para programar a sua viagem é entre os meses de novembro a abril. Assim como outros países da Ásia, as Maldivas também sofrem com chuvas de monções, então se atente a esse detalhe.
Mesmo indo dentro do período indicado, peguei alguns dias de chuva, mas nada que atrapalhasse a viagem, pois o clima na ilha é bem quente.
Documentos necessários para entrar no país: Passaporte com validade de 6 meses, comprovante de vacinação contra febre amarela (tomada até 10 dias antes do embarque) e covid-19. Quando eu fui, o PCR era exigido. Não sei como está atualmente.
Também foi solicitado o preenchimento do formulário de saúde IMUNGA com 24hrs de antecedência à viagem. Ah, você também precisa apresentar o comprovante da sua hospedagem.
Fuso: + 8 horas.
Como chegar? Eu sempre tive vontade de viajar pela Emirates, considerada uma das melhores cias aéreas do mundo. Sendo assim, comprei a passagem fazendo um stop over em Dubai, que também era um sonho de viagem, e assim aproveitei o preço de "uma viagem", fazendo duas.
A passagem ida e volta custou R$ 5.000,00 por pessoa diretamente no site da cia aérea.
(São Paulo - Dubai - Malé / Malé - Dubai - São Paulo) 
A Qatar também te leva nas Maldivas, mas faz escala em Doha. O valor da passagem quando pesquisei estava na faixa de R$ 4.000,00 sem fazer stop over (apenas conexão). Não achei vantajoso, visto que, a diferença era pequena levando em conta que conheceria um destino que já estava na minha wish list. 
Obs.: Recomendo chegar por Dubai para descansar em Maldivas depois (por não ter muito o que fazer). Devido a pandemia não foi possível, pois brasileiros não entravam direto em Dubai, só vindo de Maldivas ou de outros países.

Experiência voando Emirates:
Foi o avião mais bonito que já entrei! Sim! Tem estrelinhas no teto!
Na foto não ficou tão nítido, mas ficava lindo.


A comida era gostosa (esqueci de tirar foto porque a fome era grande kkk), o serviço excelente, principalmente para quem viaja com crianças - Laura recebeu um kit com bolsinhas, pelúcias, toalha de banho e livros para colorir em todos os voos (tudo personalizado) e a refeição dela era especial e chegava antes. Os adultos ganhavam um kit necessaire com um par de meias, protetor para ouvidos, tapa olho e escova/pasta de dente.
Se na econômica o tratamento foi esse, imagina na executiva!

A viagem é muito cansativa, não vou negar! Fora 14 horas de voo direto até Dubai e mais 4 horas até Malé sem contar com a espera nos aeroportos. Pensem no caos: mais de 24 horas com a mesma roupa, sem banho, sem deitar... mas quando você finalmente está chegando e se depara com essa vista, a sensação de "valeu a pena" vem, e o cansaço até some!

Após chegar em Malé e passar na imigração, fomos direcionados a um lounge climatizado, com bebidas e comidas até a saída do nosso voo até a ilha.
O avião era operado pela Maldivians e esse voo levou em torno de 45 minutos e estava incluso no pacote de hospedagem. 
Confesso que fiquei com medo! Foi o menor avião que já andei. 
Mas não pensem que acabou! Depois de 3 voos, ainda teve um trajeto de 15 minutos de barco até o hotel! E aí sim, finalmente chegamos!

Hospedagem - É ela quem vai definir o custo da sua viagem. Se hospedar em um bangalô sobre o mar ou vila na praia, se vai dividir as estadia em resorts diferentes, se vai ser all inclusive ou não, se vai chegar em voo comercial ou hidroavião e claro, quantos dias ficar.
Após comprar a passagem, comecei a pesquisar os resorts em agencias de viagem, no próprio Booking e no hoteis.com. O melhor custo x benefício que encontrei foi com a followmeviagens ,que além de ter sido o lugar com preço mais baixo, me deu todo suporte, além de um mini guia com todas as informações da viagem e um kit fofo com necessaire, porta passaporte e carregador portátil. Como estava em época de pandemia, ter esse suporte foi um diferencial, pois as regras internacionais mudavam o tempo todo.

Fiquei 4 noites no Siyam World Maldivas - bangalô sobre o mar com piscina privativa e tobogã, pacote all inclusive, incluso o voo + barco de Malé até o resort por 2000 dólares por pessoa
*Laura, que tinha 3 anos, não pagou.
Eu queria muito ter ido de hidroavião, mas o custo adicional era praticamente o custo da minha estadia em Dubai, então não rolou.
Se tratando de Maldivas e o que eu podia pagar, o Siyam atendeu.
Gastos extras: Só tive com souvenir. 
O bangalô:


Maldivas não tem muito o que fazer, a não ser aproveitar o resort, então escolher a hospedagem baseada nas atividades que o resort oferece também é um diferencial. Nesse que fiquei tinha o básico: mergulho (cilindro + snorkel) e passeio de barco (pagos à parte) e uma área com prancha de stand up e canoas (gratuitos). Não fiz nada disso. Fiquei só na praia (praticamente privada) ao lado do bangalô. 



Por estar com criança, escolher um resort que tivesse alguma área kids também foi um fator decisivo para a minha escolha. Laura amou e ia todos os dias. Só teve um pouco de dificuldades de se comunicar, mas até aprendeu algumas palavras em inglês.
 
Eles ofereciam a opção de "babá", mas era pago à parte. Eu não tive coragem de deixar pelo fato dela não conseguir se comunicar, caso precisasse. 
Tem gente que acha besteira levar crianças em viagens, que não vão aproveitar... mas eu sempre levei a Laura e ela sempre curtiu cada uma! Dá para perceber na carinha dela, né?!
Pasmem! Ela foi sozinha nesse tobogã. Eu disse SO-ZI-NHA! Nhooo!
Locomoção no resort: Fiquei um pouco frustrada porque não tinha bicicleta - não que eu fosse super andar, mas bem queria fazer algumas fotos de blogueyra kkk 
Como eu disse acima, esse resort teve um "custo baixo", por isso acabou deixando a desejar em alguns pontos, maaas, como também falei, se tratando de Maldivas e de quanto eu podia pagar, super valeu!
Obs.: Na followmeviagens você encontra todos os tipos de hospedagens - desde as mais em conta, até as mais luxuosas. É só conversar com eles e informar o seu orçamento e o que você procura.
A locomoção era feita basicamente a pé ou em carrinhos de golf que funcionavam como "ônibus". Tinham uns pontos e eles iam parando para pegar os hóspedes e deixando em cada ponto (academia, restaurante asiático, mediterrâneo...)

O que fazer a noite: Eu só dormi! kkk Demorei uns 3 dias para adaptar ao fuso e ficava muito cansada, indo dormir sempre após o jantar. Tinham uns restaurantes com música (festa) mas eu em passei perto, então não tenho como dizer se eram boas ou não.

É isso! Espero ter ajudado =) 
No próximo post conto como foi a chegada em Dubai.

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