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Viajando durante a pandemia do coronavírus


Resolvi escrever esse post depois de receber muitas perguntas sobre viajar durante a pandemia do coronavírus, o que havia mudado, como estava a situação nos locais, e etc.

Depois de 6 meses de confinamento surgiu a primeira viagem - de carro - para Buzios / RJ
Setembro/2020

- Haviam barreiras sanitárias nas entradas da cidade e turistas só passavam apresentando o comprovante de reserva em hotéis ou restaurantes. 
- O café da manhã do hotel que me hospedei só acontecia com horário marcado para evitar aglomerações. Acontece que os funcionários não estavam dando conta de servir todos os itens nas mesas, o que nos incomodou um pouco (Ex.: O café chegava mas o pão não / O pão chegava e os frios não, e vice versa).
- O hotél também não estava cumprindo muito as "novas regras" de uso de máscaras - muitos hóspedes circulavam naturalmente sem máscaras nas áreas comuns.
- Não podia permanecer nas praias com barracas, cadeiras ou cangas na areia. Somente caminhadas eram permitidas e banho de mar.
- Os restaurantes estavam bem cheios e, sem o tal distanciamento entre as mesas. 
- Muita gente circulando de máscara pelas ruas, mas muita gente sem também.

Segunda viagem - primeira de avião - para os Lençóis Maranhenses
Outubro/2020
Confesso que meu maior medo de comprar uma passagem de avião não era o coronavírus em si, mas o medo do cancelamento do voo por parte da cia área, pois muitas ainda estão readequando suas malhas aereas.
Resolvi de última hora e peguei as passagens com milhas, pois qualquer eventual problema, as mesmas retornariam para a minha conta na hora.
- A GOL orientava chegar ao aeroporto com pelo menos 3 horas de antecedência.
Achamos muito tempo, e por já estarmos com o check-in feito e viajando só com bagagem de mão, optamos por chegar com 1h30 de antecedência. Deu tudo certo e em 30 minutos entramos na área de embarque. 
- O uso de máscaras nos aeroportos são obrigatórios. Claro que vi uma pessoa ou outra com o nariz de fora, mas eram minoria. Sem máscara apenas nas mesas da praça de alimentação.
- No aeroporto diversos adesivos demarcando lugares a serem evitados afim de manter um distanciamento de outras pessoas.
- Como meu voo não estava cheio, a aeromoça estava priorizando a não utilização do acento do meio, distribuindo alguns passageiros em outros acentos. Para já evitar viajar do lado de um estranho, fiz meu check in na janela, e o Fred no corredor - matando o do meio.
- O serviço de bordo está temporariamente suspenso. É necessário chamar a aeromoça para solicitar água - que foi servida em copo descartável lacrado. Na saída do avião foi entregue aquele biscoito padrão da Gol a cada passageiro.
- Observei pouca circulação de passageiros no corredor durante o voo. O banheiro estava limpo no final do voo (um milagre rs*).
- O desembarque foi feito por fileiras - Ô GLÓRIA! Todo mundo sentadinho aguardando a sua vez. E não tinha como "burlar", pois a aeromoça ficava travando as filas e liberando.
- Um ponto positivo também, foi que consegui antecipar meu voo de volta gratuitamente, pois o voo não estava lotado. 



Terceira viagem - roadtrip sul da Bahia e Vila Velha/ES
Novembro/2020
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 Fiquei em quatro hotéis durante essa viagem e apenas um possuía sinalizações quanto ao uso de máscaras e higienização das mãos:

Um desses hotéis, apesar de não ter as sinalizações acima, te dava a opção de ter o café da manhã servido no quarto. Achei bem a interessante, lindo e chique o modo em que foi serviço. hehe

A maioria dos locais turísticos exigiam o uso obrigatório de máscaras e possuíam sinalizações.


Quarta viagem - Jalapão (com a Laura)
Maio/2021
Diferente de 2020, peguei um voo lotado desta vez, com desembarque feito por blocos e não mais por fileiras. E apesar da nova regra do uso de máscaras nos aeroportos, não vi as pessoas aderindo e nem as cias cobrando o devido uso e nem repreendo quem utilizava a máscara de maneira incorreta - com nariz e/ou boca para fora.




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